Recentemente, o Credit Suisse Research Institute (CSRI), think tank interno da renomada Instituição Financeira suíça, constatou, em seu último relatório que, durante a Pandemia, o desempenho das empresas familiares vem superando globalmente a de seus pares não familiares.
De acordo com o último relatório intitulado “Credit Suisse Family 1000: Post the Pandemic”[1], essa maior resiliência à crise é fruto de suas estratégias de investimento com horizontes de longo prazo, bem como às suas características defensivas.
O estudo abrange seu banco de dados exclusivo com mais de 1.000 companhias abertas de vários continentes em que o fundador ou as famílias detêm a titularidade de pelo menos 20% das participações com direito a voto.
O levantamento também concluiu que as empresas familiares mais antigas performaram melhor do que as empresas familiares mais jovens, tendo em vista seus processos de negócios mais estabelecidos.
Esse mesmo predicado, no tocante à maior resiliência das family owned business, durante a atual pandemia foi constatado em estudos da Deloitte[2], da PricewaterhouseCoopers (PWC)[3], e da Revista Kellogg Insight da Kellogg School of Management da Northwestern University[4], que agregam ainda fatores ligados a endividamentos menores e portfólios mais diversificados como co-causas responsáveis por essa vantagem comparativa.
[1] https://www.credit-suisse.com/about-us-news/en/articles/media-releases/family-owned-businesses-show-resilience-through-pandemic-202009.html#:~:text=The%20’Credit%20Suisse%20Family%201000,amidst%20the%20COVID%2D19%20pandemic.
[2] https://www2.deloitte.com/global/en/pages/about-deloitte/articles/covid-19/the-resilient-family-enterprise.html
[3] https://www.pwc.com/gx/en/services/family-business/assets/family-businesses-and-covid-19.pdf
[4] https://insight.kellogg.northwestern.edu/article/family-businesses-experiencing-covid-19-crisis
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